Não é sempre, mas de vez em quando, adoro bater pernas!
Aproveito quando preciso resolver algum problema chato, como ir ao
banco, para me perder pelas ruas do Centro ou dos bairros da Zona Sul. O
problema é que chega uma hora em que tudo o que eu mais quero é avistar
um café para descansar, pensar (tomar um café), comer um éclair ou um petit gateau,
mas nunca acho! No Rio eles ainda são como oásis no deserto de tão difíceis de encontrar. Tudo bem que hoje já temos muito mais cafés
do que antes, mas ainda são poucos. Neste momento, a comparação com
cidades como Paris, onde há cafés charmosos por toda a parte, é
inevitável. Meu sonho é um café em cada esquina!
Visitando a Casa Cor, encontrei o Café, de Paula Neder, justamente no momento em que eu parei para procurar um! Que maravilha! Graças a ele, minha primeira visita ao evento terminou como um programa completo!
Visitando a Casa Cor, encontrei o Café, de Paula Neder, justamente no momento em que eu parei para procurar um! Que maravilha! Graças a ele, minha primeira visita ao evento terminou como um programa completo!
A inspiração da arquiteta veio dos antigos armazéns!
Aliás, ontem saiu uma matéria na Revista Domingo do jornal O Globo sobre
o resgate desse armazéns que se multiplicam pela cidade. Vamos
combinar, eles tinham mesmo muito charme! O próprio editorial da revista
explica essa tendedência: “diferente dos hipermercados, que tomaram seu
lugar nas últimas décadas, os armazéns combinam com quem gosta de
sentir os aromas e se perder em labirintos cheios de sacas, potes e
prateleiras antigas, num estilo mais slow de antigamente. É um jeito mais orgânico de ir à compras! A velocidade com que se espalham tem tudo a ver com o nosso tempo”.
O Café da Casa Cor é uma releitura contemporânea dos armazéns. Para isso, Paula Neder
fez uso de materiais rústicos, como aço corten, com pintura especial de
Stephane Javelle, piso cimentício e revestimento em mica (no papel em
tom de cobre da Orlean).
Diante da bancada de corian, cadeiras Nara, de Aristeu Pires. As
pequenas mesas do café, também assinadas por Aristeu Pires, têm tampo
Tissi e pés bailarina.
Duas grandes mesas, Arthur e Quilombo, de Arthur Casas, são rodeadas
por cadeiras Orquídea, pelo jogo de sofás e poltronas Rio Manso e pela
estante Code (Jader de Almeida).
Diante das grandes vitrines, no deque, mesa e banco Timbó, de
Carlos Mota, e mesinha Butsky com cadeiras Vietnamitas – tudo da Arquivo
Contemporâneo.
Peças exclusivas em marchetaria da artista Tissi Mousinho, que
lembram rendas artesanais, e luminárias Moette (La Lampe) completam o
ambiente com conforto e elegância!
Então, uma boa dica para depois de visitar a Casa Cor é parar para
tomar um café no Armazém Sebrae e, quem sabe, aproveitar para fazer umas
comprinhas! Imperdível!
Arquiteta Paula Neder:
contato@paulaneder.com.br
http://www.neder-monteiro.com.br
Publicado originalmente no blog Um Brinco como publieditorial.
Texto e fotos de Veronica Fraga